Nas margens dos rios Lima e Laboreiro, na neve do planalto onde persiste o lobo ibérico, nas águas escaldantes do Caldo, no conforto da casa da Duartina, nos trilhos infindáveis outrora percorridos por gerações de transumantes feitos peregrinos, nas fragas e nas chãs onde medram cavalos, corços e perdizes, nas tabernas da vila onde se pode almoçar tarde, muito tarde, por entre a neblina gelada, a humidade persistente e os gritos de corvos e inúmeras aves de rapina – em todos estes sítios, superando fitas, cansaços e birras, o Pedro e o João foram amigos.









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