Este Sábado, o objectivo da comitiva 3+2 era ambicioso: fazer a parte castreja do trilho da RNF do Rio Laboreiro. Ambicioso, não apenas porque este não está marcado do lado de cá da fronteira, mas sobretudo porque resolvemos começar na extremidade a Norte (Mareco), quando teria sido bem mais seguro tê-lo feito a Sul (Ribeiro de Baixo). Pesou aqui o facto de o ganho de altitude ser negativo quando se acompanha o curso do rio.
Como seria de esperar, perdemos-nos, sobretudo porque optámos sempre por seguir pelo caminho mais a nascente (e próximo do rio) nas três bifurcações que nos surgiram logo no início do trilho. Acabámos, no entanto, por conseguir algo que não fazia parte dos planos: ver, do lado português, o moinho da Casa do Frade que descobrimos há semanas na Rota do Pão. Tudo isto porque teimámos em singrar ao longo de um valente quilómetro por um caminho de vacas muito fechado e atribulado junto ao rio, numa zona que alterna rápidos e cascatas com poças que são óptimas para tomar banho (deu para molhar os pés, não obstante o facto da água estar gelada).
Houve uma altura em que tive de dar a mão à palmatória e voltar para trás (4km ao todo), pois o pequeno e os cães já estavam fartos de serem picados pelo mato sem qualquer garantia de chegarmos a bom-porto. Qualquer dia, volto lá. Estou convencido que aquele caminho de vacas também pode ser caminho de gente.
























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