Cenas que levaram um jeito

Apesar de alguns contratempos, há avanços a registar no restauro da casa.

Em primeiro lugar, o muro meridonial do pátio da frente que tinha desabado foi finalmente reerguido. Tudo obra da sabedoria e engenho do Sr. Manuel do Ribeiro, um genuíno artista da (re)construção de murros de pedra. Achei imensa piada ao facto de ele ter perdido uma boa meia-hora a olhar para as pedras caídas como se estivesse a resolver o puzzle na sua cabeça. Nem de propósito, havia lá uma dificuldade assinalável que era o facto de a posição de um dos blocos de granito ser na vertical ao invés das restantes. Achamos todos que ficou lindo.

Dentro da casa, e por insistência da Manela, avançamos com o restauro dos móveis da banca da cozinha. O Sr. Miguel, o carpinteiro que nos vai fazer um guarda-fato à medida, já nos tinha elogiado o mesmo: robusto e em madeira maciça como já não se fazem hoje em dia. Eu apenas o achava muito feio, mas confesso que o resultado final superou as minhas expectativas, sobretudo devido à cor (verde tília), textura (porosa) e efeito (giz) da tinta que escolhemos (da Bruguer). Também experimentámos a tinta Bondex (nogueira mate) para as ripas de madeira da chaminé e vamos mesmo acabar por optar por esta solução para o resto dos tectos. Por fim, a Manela também recuperou e deu um brilho especial ao corrimão das escadas interiores.

Deixe um comentário