Na passada sexta-feira, a mais fina nata dos frequentadores da Foz do Porto esteve em Castro. Apesar de apenas metade do programa ter sido cumprido (fomos a Portos, à vila e à Entalada), foi uma grande alegria para toda a família ter recebido os meus alunos do Instituto Sénior da Foz (mais alguns outros colegas e familiares) na Serra do Laboreiro e, em particular, no nosso humilde abrigo castrejo. O Joãozinho esteve um verdadeiro cicerone, sempre bem-disposto e comunicativo, muito orgulhoso por poder mostrar a todos aquilo que acredito ele começar a sentir ser também a sua terra. A Manela foi o destino de todos os elogios, o que apenas demonstra que a visão e o juízo crítico se deterioram com a idade.
Espero sinceramente ter deixado uma pequena semente no coração de tão nobres visitantes. Castro, como é óbvio, não é para todos. Mas estou seguro que, para alguns dos meus alunos, a terra das fragas e dos lobos, da urze e das abelhas, do tojo e das águias, dos fornos, das pontes e dos moinhos tenha feito vibrar a corda sensível desta gente com quem passo alguns dos momentos mais gratificantes e agradáveis da minha semana.
A todos, um bem-haja.
(O meu agradecimento a todos os que me enviaram fotos. Estava tão distraído que nem uma tirei!)














